Educação No Rio de Janeiro No Século XIX
A escola era pouco difundida no
império, sendo mais comum entre as classes mais abastadas, ou seja, as elites. Por esse motivo, a escola nem
sempre foi vista como o espaço ideal para a instrução. Além do ensino
ministrado em casa pelos pais, eram comuns escolas religiosas e associações
comerciais e sociedades de proteção.
Graças aos baixos salários, a
carreira do magistério era pouco difundida. Por isso, nem sempre a educação de
crianças e jovens era ministrada por uma pessoa pedagogicamente capacitada.
A Escola Normal
A criação de escolas normais nas
províncias e na corte foi uma tentativa de dar maior profissionalização e
instrução científica aos professores. Mas essas iniciativas encontraram
grandes problemas, já que não se diferenciavam muito do projeto das escolas
secundárias. Ela também diferenciava homens e
mulheres.
Escolas Secundárias
Preparava os candidatos ao ensino superior; como escola de "preparatórios", tinha objetivos determinados e uma clientela determinada. A clientela era a que se destinava ao ensino superior; e os objetivos, os de fornecer o que, na época, se chamava de cultura geral.
A escola secundária, sendo preparatória para o ensino superior, não visava dar nenhuma educação específica para ensinar a viver, ou a trabalhar, ou a produzir, mas, simplesmente, ministrar uma educação literária, que era toda a educação que a esse tempo se conhecia.
Uma
Educação Excludente
A escola no século XIX estava
longe de ser inclusiva. Mulheres, negros, pobres e deficientes não partilhavam
do mesmo espaço, nem tinham as mesmas condições educacionais.
Enquanto nas escolas de elite a
educações era voltada para as ciências, naos escolas voltadas para os pobres
aprendiam trabalhos manuais. A ideia era que o pobre deveria ser útil a sua
pátria é controlado através do trabalho.
As mulheres aprendiam afazeres
domésticos, como bordar e cozinhar. A educação voltada para os deficientes era
ainda mais excludente. Vistos como incapacitados.
O
Imperial Colégio Pedro II
A instituição de referência no
império foi Pedro II, que integrava um projeto civilizatório mais amplo. Localizado no Rio de Janeiro, seu
objetivos preparar a elite nacional para ocupar os mais altos cargos da
administração pública.
Levavam em conta os valores europeus de civilização e de
progresso, os homens que se formavam no internato Pedro II se consideravam a “
boa sociedade” do império.
Educação No Rio de Janeiro Atualmente
Se perguntarmos à população
brasileira, em uma pesquisa de opinião, qual seria o problema fundamental do
Brasil? A maioria indica a precariedade da educação. As pessoas costumam
apontar que o sistema educacional brasileiro não é capaz de preparar jovens
para a compreensão de textos simples, elaboração de cálculos aritméticos de
operações básicas, conhecimento elementar de química e física, e outros
fornecidos pelas escolas fundamentais.
O Brasil ocupa o 53% lugar em
educação, entre 65 países avaliados. 731 mil crianças de 6 a 12 anos ainda
estão fora da escola. E 28% das pessoas de 15 a 64 anos são analfabetas.
Apesar de tudo isso o estado do
Rio de Janeiro possui um dos maiores níveis de educação no Brasil. Apesar da
precariedade, escolas públicas cariocas possuíram bons índices de
aproveitamento no último censo.
CULTURA NO RIO DE JANEIRO
O Brasil durante a República velha experimentou mudanças e
transformações. O país começou a abandonar características rurais, para
experimentar o crescimento dos centros urbanos do país. A maioria da população
continuava sem instrução e o debate cultural e artístico ficava entre as elites
econômicas.
A República Velha foi marcada pela chegada de muitos negros que se
ajudavam, também experimentavam de manifestações artísticas diversas. Do ponto
de vista histórico, o samba, o maxixe e o choro ganhavam forma e possibilidade
nessa época. Casas das tias, vários negros e outros elementos, se reuniam em
festas que já ganhavam o nome de “samba” naquela época. Nas datas festivas,
músicos populares saíam pelas ruas organizando os chamados “cordões”.
O Brasil também recebeu imigrantes europeus. No campo da
literatura e das artes, integrantes de nossas elites traziam ao contexto
brasileiro as questões estéticas empreendidas na Europa. Os chamados
modernistas se organizavam em círculos de discussão pensando a identidade própria
de nossa cultura. Estavam cansados do velho hábito de se pensar que o Brasil só
se tornaria “culto” e “civilizado” ao imitar os valores que viesse de fora.
Hoje
A Cultura da cidade do Rio de Janeiro possui uma forte herança do passado,
desde o final do século XIX, quando foram ali realizadas as primeiras sessões
de cinema no Brasil e, desde
então, descortinaram-se vários ciclos de produção, os quais acabaram por
inserir a produção cinematográfica carioca na vanguarda experimental e na liderança do cinema nacional.
A cidade foi, e ainda é palco de muitas das
principais manifestações artísticas ocorridas ao longo da história do
Brasil. Desde a primeira metade do século XIX,
estabeleceu-se como o principal centro difusor das tendências musicais pelo país. Data dessa época a fundação do extinto
"Conservatório Nacional", em 1848. A partir da década de 1920,
surgiram as primeiras escolas
de samba, e com a popularização do rádio,
os artistas consolidaram suas carreiras.
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